Desde muito cedo somos alertados a não nos
envolver com certos "tipos de pessoas", as chamadas más companhias, e
seguimos (mais ou menos) essa recomendação. Aí crescemos e assumimos o posto de
"detentores do direito de alertar": alertamos nossos filhos, sobrinhos
e até os amigos de nossos filhos sobre esse perigo. Mas aí caimos em uma
armadilha: julgando saber tudo sobre más companhias e pensando estar
protegidos, deixamos ser envolvidos por um inimigo muito sorrateiro, muito mais
presente do que possamos perceber; não nos envolvemos fisicamente com
essas "más companhias", nunca saimos com ela pra tomar um
sorvete, ir ao cinema, contar piadas, nada, mas passamos a concordar e a
divulgar todas suas mentiras, suas maldades, suas crenças e descrenças. Ajudamos,
muitas vezes, essas más companhias a implantar discórdia, racismo,
intolerância, a promover estranhamentos entre amigos...
Ainda está em tempo de nos
livrarmos delas. Antes de compartilharmos qualquer coisa proveniente da
internet devemos tomar todo o cuidado para não estar sob a manipulação dessas
más companhias. Devemos pesquisar o assunto a fundo verificando datas, pessoas,
acontecimentos relacionados e, só depois que não restar dúvidas sobre a
veracidade da publicação, compartilhar.